Neste domingo, 7 de julho, durante a LXIV reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC), no âmbito da 64ª Cúpula do MERCOSUL, foi aprovado o acordo de coprodução cinematográfica e audiovisual, elaborado pela Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do MERCOSUL (RECAM).
Assinaram o mencionado acordo os ministros das relações exteriores dos estados partes do MERCOSUL; pelo Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano; pela Argentina Diana Mondino; pelo Brasil, Mauro Vieira; pelo Uruguai, Omar Paganini e chefes de delegações dos estados associados e coordenadores da RECAM.
A aprovação do acordo possibilita que os estados partes do bloco fortaleçam a integração e o desenvolvimento da cultura cinematográfica dos povos, contemplando os formatos atuais de criação e as novas características que a indústria audiovisual adquiriu com os avanços do mundo atual, manifestou a RECAM.
Após a assinatura do documento, sob a presidência pro tempore do Paraguai, em representação do Instituto Nacional de Cinema do Paraguai (INAP), Christian Gayoso, destacou que “é muito importante este acordo, porque, em primeiro lugar, reafirma os laços que unem nossos povos desde os confins de nossa história coletiva e, por outro lado, nos permitem integrar e fortalecer as indústrias audiovisuais de nosso bloco”.
Também, a representante do Instituto Nacional de Cinema e Artes Audiovisuais da Argentina (INCAA), Anabel Jessenne, enfatizou que “é um trabalho de muito tempo, reflexo da consolidação da atividade audiovisual do MERCOSUL. É um marco para tudo que vem se realizando e para o que ainda virá. Estamos muito contentes e conscientes dos desafios que virão”.
Em representação do Brasil, a secretaria audiovisual do ministério da cultura, em sua mensagem, manifestou que “este acordo estimulará a ampliação de intercâmbios profissionais, comerciais e simbólicos entre nossos países, a partir da co-produção de diferentes perfis de conteúdos audiovisuais”.
Por sua vez, a Agência de Cinema e do Audiovisual do Uruguai (ACAU), representada por Facundo Ponce de León, afirmou que “constitui um reconhecimento à tarefa das pessoas que se dedicam ao cinema e ao audiovisual, que há anos vem levando adiante modos de colaboração, e que com esse acordo são reconhecidos, impulsionando-os para que continuem fazendo-o pelo bem dos povos”.