Os Grupos Temáticos de Gênero, Mudança Climática, Terra, Comércio, Registro e Juventude discutiram em profundidade as questões que vêm trabalhando no âmbito nacional e regional, e chegaram a acordos em face da XXV Reunião Especializada da Agricultura Familiar (REAF). A atividade aconteceu nos dias 5 e 6 de maio na sede do Centro de Integração Regional (CEFIR), finalizando com atividade plenária.
Na atividade plenária, Álvaro Ramos, coordenador do programa FIDA-MERCOSUL, apresentou relatório sobre a proposta de apoio aos Comitês Nacionais de Agricultura Familiar, com a finalidade de consolidar os referidos Comitês, criados no Ano Internacional da Agricultura Familiar.
Cecilia Giannoni, secretária executiva do Programa Cooperativo para o Desenvolvimento Tecnológico Agroalimentar e Agroindustrial do Cone Sul (PROCISUR), ministrou informações sobre os Projetos de Fortalecimento de Inovação da Agricultura Familiar nos países do Cone Sul.
Carolina Maturana, representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) comunicou sobre a Plataforma da Agricultura Familiar, cujo trabalho consistiu em identificar as necessidades concretas de informação nos diferentes Grupos Temáticos, e Valeria España, do Instituto Social do MERCOSUL (ISM) apresentou informações sobre o Plano Estratégico de Ação Social do MERCOSUL (PEAS).
Em plenário, cada Grupo Temático apresentou os acordos alcançados e o coordenador nacional do Uruguai para a REAF, José Olascuaga, referiu-se à Oficina “Repensando a REAF”, realizada no mês passado, em que os diferentes atores foram convidados a olhar a REAF desde uma perspectiva a longo prazo. Para tal fim, FIDA-MERCOSUL preparou um documento básico para facilitar a análise das Seções Nacionais.
Olascuaga também se referiu a Oficina de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) que acontecerà na XXV REAF prevista para junho, em Montevidéu, a qual servirá de base para a construção de uma recomendação no âmbito nível do MERCOSUL.
Espera-se que na oficina atuem ativamente todos os participantes da REAF e, para isso, “a voz das organizações será fundamental”, enfatizou Olascuaga.
FONTE: Comunicación DGDR-MGAP/Uruguay / Nota: Estela Sellanes.