O MERCOSUL abrirá as portas do antigo Parque Hotel, sede da Secretaria do bloco, nos dias 5 e 6 de outubro, unindo-se ao Dia do Patrimônio no Uruguai. O horário será das 10 às 16 horas no sábado e das 10 às 13 horas no domingo, com entrada pelo hall do prédio, pela Rambla Wilson. Será oferecida uma grade com diversas atividades culturais para o público em geral.

Declarado Monumento Histórico Nacional do Uruguai e Patrimônio Cultural do Mercosul, as instalações do antigo Parque Hotel estarão disponíveis para passeios e visitas guiadas pelos salões “De los Plenarios” e “De los Presidentes”, locais onde acontecem importantes reuniões, como a Cúpula de Presidentes no âmbito da Presidência Pro Tempore do Uruguai, e sessões do Parlamento do Mercosul (Parlasul).

Além de visitar as salas e conhecer mais sobre o funcionamento do bloco, haverá exposição de fotografias dos concursos do MERCOSUL e visitas guiadas em espanhol e português.

Atividades para jovens e apresentação de dois Coros

No sábado, 5 de outubro, estão previstas duas atividades culturais e educativas para jovens, coordenadas por professores do Instituto Cultural Uruguaio-Brasileiro (ICUB), além de uma exposição de materiais e bibliografia histórica.

Também no sábado, haverá concertos de dois grupos corais com longa trajetória no país. Ao meio-dia se apresentará o Coro Montevideo, da Escola de Música Vicente Ascone, dirigido pelo maestro Ignacio Pilone; e às 14 horas estará o Coro do Centro Cultural España (CCE), sob a direção da maestra Blanca Martín.

Um passeio pela história do Ex Parque Hotel

Foi declarado Monumento Histórico Nacional (1975) e Patrimônio Cultural do MERCOSUL (2016). Sua construção, a cargo do arquiteto Guillermo West, denota um claro exemplo da arquitetura de estilo “Art Nouveau”, cujas instalações refletem detalhes de materiais trazidos da Europa para sua construção.

Inaugurado em 1909, o Parque Hotel foi um símbolo de luxo e lazer, pensado para atrair um público muito seleto, num contexto de auge econômico.

Em 1915, a Prefeitura de Montevidéu adquiriu o Hotel e continuou organizando eventos e festas carnavalescas.

Em 1919, o conhecido poeta mexicano Amado Nervo faleceu no hotel devido a uma doença.

Entre 1940 e 1960, foram realizadas algumas obras de modernização para adaptar o hotel às necessidades da época.

Buscou-se equilibrar a conservação de valores históricos com a incorporação de elementos contemporâneos que contrastam com a estrutura original, mesclando o antigo e o moderno.