Elo de união entre as cidades de Jaguarão, no Rio Grande do Sul, e Rio Branco, no norte do Uruguai, a Ponte Internacional Barão de Mauá é o primeiro bem a ser reconhecido como Patrimônio Cultural do Mercosul. O certificado oficial será entregue no próximo dia 30 de maio, durante a 11ª Reunião da Comissão de Patrimônio Cultural do bloco, que ocorrerá na cidade gaúcha.
Para outorgar esse reconhecimento, a Comissão do Patrimônio Cultural do Mercosul (CPC) segue critérios como a presença de valores que estejam associados a processos históricos, vinculados a movimentos de autodeterminação ou que simbolizem uma expressão comum da região perante o mundo, e a existência de uma relação direta com referências culturais compartilhadas por mais de um país da região.
“A ponte foi escolhida como primeiro bem a ser tombado como patrimônio do Mercosul porque, simbolicamente, expressa a ligação entre nações. Ela inaugura, de modo contundente, o esforço de união entre os países da região com vistas a um destino comum”, afirma o assessor de Relações Internacionais da Presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Marcelo Brito. “O patrimônio cultural é uma via estratégica para a construção de um diálogo regional e para a integração regional do bloco”, avalia.
Construída entre 1927 e 1930, a ponte é um símbolo de união entre as cidades de Jaguarão e Rio Branco. Mesmo tendo sido, no passado, área de disputa entre as coroas de Portugal e Espanha, uruguaios e brasileiros sempre transitaram por essa região fronteiriça. Financiada pelo Uruguai em decorrência de uma dívida de guerra com o Brasil, a Ponte Internacional Barão de Mauá foi, na época de sua construção, a maior obra de infraestrutura em concreto armado construída na América do Sul e a primeira do tipo erigida entre países da região com o objetivo de aproximá-los política e economicamente.
A ponte Barão de Mauá foi o primeiro bem binacional tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2011, sendo reconhecida como Patrimônio Cultural do bloco em 2013.
Outros bens já entraram na lista de postulações do Patrimônio Cultural do Mercosul, como a região histórica das Missões Jesuíticas guaranis, situadas na Argentina, no Brasil e no Paraguai. Essas missões foram fundadas entre os séculos XVII e XVIII para a evangelização dos povos indígenas, mas, posteriormente, seus territórios passaram a ter uma importância política e econômica para a região platina.
Elo de união entre as cidades de Jaguarão, no Rio Grande do Sul, e Rio Branco, no norte do Uruguai, a Ponte Internacional Barão de Mauá é o primeiro bem a ser reconhecido como Patrimônio Cultural do Mercosul. O certificado oficial será entregue no próximo dia 30 de maio, durante a 11ª Reunião da Comissão de Patrimônio Cultural do bloco, que ocorrerá na cidade gaúcha.
Para outorgar esse reconhecimento, a Comissão do Patrimônio Cultural do Mercosul (CPC) segue critérios como a presença de valores que estejam associados a processos históricos, vinculados a movimentos de autodeterminação ou que simbolizem uma expressão comum da região perante o mundo, e a existência de uma relação direta com referências culturais compartilhadas por mais de um país da região.
“A ponte foi escolhida como primeiro bem a ser tombado como patrimônio do Mercosul porque, simbolicamente, expressa a ligação entre nações. Ela inaugura, de modo contundente, o esforço de união entre os países da região com vistas a um destino comum”, afirma o assessor de Relações Internacionais da Presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Marcelo Brito. “O patrimônio cultural é uma via estratégica para a construção de um diálogo regional e para a integração regional do bloco”, avalia.
Construída entre 1927 e 1930, a ponte é um símbolo de união entre as cidades de Jaguarão e Rio Branco. Mesmo tendo sido, no passado, área de disputa entre as coroas de Portugal e Espanha, uruguaios e brasileiros sempre transitaram por essa região fronteiriça. Financiada pelo Uruguai em decorrência de uma dívida de guerra com o Brasil, a Ponte Internacional Barão de Mauá foi, na época de sua construção, a maior obra de infraestrutura em concreto armado construída na América do Sul e a primeira do tipo erigida entre países da região com o objetivo de aproximá-los política e economicamente.
A ponte Barão de Mauá foi o primeiro bem binacional tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2011, sendo reconhecida como Patrimônio Cultural do bloco em 2013.
Outros bens já entraram na lista de postulações do Patrimônio Cultural do Mercosul, como a região histórica das Missões Jesuíticas guaranis, situadas na Argentina, no Brasil e no Paraguai. Essas missões foram fundadas entre os séculos XVII e XVIII para a evangelização dos povos indígenas, mas, posteriormente, seus territórios passaram a ter uma importância política e econômica para a região platina.
Fonte: Assessoria de Comunicação. Ministério da Cultura