O intercâmbio comercial do MERCOSUL com o mundo[1] em 2021 foi de US$ 598 bilhões, obtendo um aumento de 37% com respeito a 2020. As exportações representaram 57% e as importações 43% do intercâmbio Comercial.
Tanto as exportações como as importações do MERCOSUL evidenciaram um aumento em 2021, com respeito ao ano anterior. O valor das exportações apresentou um aumento de 35%, alcançando os US$ 338 bilhões. Também, as importações registraram um aumento de 39%, no valor de US$ 260 bilhões.
O Saldo na Balança Comercial do MERCOSUL para este período foi favorável, chegando à cifra de US$ 78 bilhões, aumentando em 24% com relação a 2020.
O continente asiático foi o principal destino das exportações, da mesma forma que foi a principal origem das importações do MERCOSUL em 2021, representando 52% nas exportações e 45% nas importações do bloco.
Os principais países de destino das exportações do MERCOSUL foram a China, os Estados Unidos e os Países Baixos, com uma participação de 29%, 11% e 4% respectivamente; esses três países, em seu conjunto, representam 44% das exportações do MERCOSUL. Por sua vez, os principais países de origem das importações do MERCOSUL foram a China com 25%, os Estados Unidos com 18% e a Alemanha com 7%, representando 48% das importações totais do MERCOSUL.
As rubricas [2] mais exportados pelo MERCOSUL em 2021 foram: Minerais metalíferos” (14%), “Sementes e frutos oleaginosos” (13%) “e “Combustíveis e óleos minerais” (12%). Por outra parte, os mais importados foram: “Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e artefatos mecânicos” (15%), “Máquinas, aparelhos e material elétrico” (14%) y “Combustíveis minerais, óleos minerais; ceras minerais, outros.” (13%).
Os principais produtos [3] exportados pelo MERCOSUL em 2021 foram: “Soja excluídos para a semeadura” (13%), “Minerais de ferro, sem aglomerar, excluídas piritas” (12%) e “Óleos crus de petróleo” (8%). Os produtos mais importados foram: “Gasóleo (gas oíl)” (4%), “Óleos crus de petróleo” (2%) e “Cloreto de potássio excluído c/conteúdo de óxido de potássio(K2O) <= 60 %” (1,8%).
O Comércio Intrazona [4] do MERCOSUL em 2021 foi de US$ 40 bilhões, evidenciando um aumento de 42% com respeito a 2020. A participação por Estado Parte do MERCOSUL no comércio foi: O Brasil com 44%, a Argentina com 37%, o Paraguai com 11% e o Uruguai com 8%.
Os principais produtos comercializados pelo MERCOSUL em nível intrazona em 2021 foram: “Energia elétrica” (8%), “Soja excluídos para a semeadura” (7%) e “Veículos p/transporte de mercadorias, de peso total com carga máxima <= a 5 t., com motor de êmbolo ou pistão” (6%).
Os dados utilizados foram fornecidos pelos organismos competentes de cada Estado Parte do MERCOSUL, e se encontram consolidados no Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do MERCOSUL (SECEM).
[1] Comércio Extrazona. Países que não integram o MERCOSUL 4
[2] Serão utilizados indistintamente “rubricas” ou “Capítulos” para se referir aos bens classificados a 2 dígitos do Sistema Harmonizado (SH).
[3] Produto, Item ou código da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) em nível de subposição de 8 dígitos.
[4] Comércio Intrazona são as importações dos Estados Parte do MERCOSUL de origem MERCOSUL.